Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Eliane Chomatas, o ideal é que o reforço seja feito 30 dias após a primeira aplicação. “Só com o esquema vacinal completo, de duas doses, é que meninos e meninas estarão realmente protegidos”, ressaltou.
Apesar do final da campanha, a vacina continua disponível de forma gratuita para os grupos prioritários na rede pública. É preciso, no entanto, entrar em contato com a secretaria municipal de saúde para verificar em quais unidades as doses ainda estão sendo ofertadas.
De acordo com um levantamento da Secretaria estadual da Saúde, em nove regiões a cobertura vacinal da segunda dose infantil está abaixo da média estadual. “Queremos aproveitar as próximas semanas para melhorar estes índices chamando a atenção para a importância do complemento do esquema vacinal das crianças”, disse o coordenador estadual de Imunização, João Luis Crivellaro.
BALANÇO – Somente neste ano, 2,7 milhões de doses da vacina contra a gripe já foram aplicadas no Paraná. Isso fez com que o Estado tivesse um dos melhores desempenhos do país na campanha de vacinação, atingindo a meta de imunizar mais de 90% do público-alvo.
Entre os grupos prioritários beneficiados inicialmente estavam gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, mulheres até 45 dias após o parto, crianças de seis meses e menores de cinco anos, profissionais de saúde, doentes crônicos e indígenas.
Tendo em vista o envio de um lote extra de 200 mil vacinas para o Paraná, na semana passada a Secretaria Estadual da Saúde ampliou a faixa etária de vacinação para pessoas com mais de 55 anos.
PROTEÇÃO – Como nos anos anteriores, a vacina disponível no SUS protege contra os três tipos de vírus da gripe mais circulantes: Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B. Seu uso somente é contraindicado para pessoas que já apresentaram reações adversas em campanhas anteriores ou que tenham alergia a ovo.
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