A
convite do deputado Artagão Júnior, representantes da Associação de
Portadores de Fissura Lábio-Palatal de Cascavel (Apofilab) fizeram uma
explanação na Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (28).
Estiveram presentes o presidente Cláudio Rogério Ferreira, o secretário
Ailton Lima, a diretora Sônia Maria Jimenez Thrun, a diretora-auxiliar
Silvana Aparecida Becker, e o vereador de Santa Tereza do Oeste, Marcos
Aurélio Alves, que é pai de aluno.
A
Apofilab iniciou suas atividades em Cascavel em 1991, através de um
grupo de pais, cujo objetivo era atender as necessidades emergenciais
para a habilitação e reabilitação de seus filhos que nasceram com
fissura lábio-palatal e ou má formação crânio facial.
“Nestes
22 anos de história, a Apofilab tem apenas um único convênio com o
Governo do Estado, através da Secretaria de Educação, que repassa pouco
mais de R$ 5 mil mensais para a contratação de profissionais. A
associação sobrevive do voluntariado e de campanhas para angariar
recursos. Parabenizo todos os responsáveis pela manutenção da
associação, que dedicam o seu tempo para desempenhar este trabalho
humano, de muita sensibilidade. Tenho certeza que esta casa de leis irá
ampliar o apoio à Apofilab”, disse o deputado Artagão Júnior.
Um
dos principais objetivos da associação é o credenciamento junto ao SUS e
a construção da Casa de Apoio. Um centro de referência já foi
inaugurado no início deste ano em Cascavel, faltando apenas o
credenciamento ao SUS para os atendimentos de alta complexidade. “Com a
criação do centro de referência em Cascavel, é necessário o
fortalecimento da associação para garantir o pleno acesso e atendimento
dos nossos usuários junto aos serviços oferecidos de alta complexidade”,
disse o secretário Ailton Lima.
O
deputado atendeu os representantes da associação no gabinete,
juntamente com a diretora do Departamento de Educação Especial de
Inclusão Educacional da Secretaria de Educação do Paraná, Walquíria
Onete Gomes, e o técnico pedagógico Walmir Marcelino Teixeira.
Tratamento
O
tratamento exige um acompanhamento contínuo, desde o nascimento, até a
fase final de crescimento, com o objetivo de prevenir e tratar os
transtornos estéticos, funcionais e psicossociais que se manifestam ao
longo do desenvolvimento das pessoas com esta lesão. O sucesso da
reabilitação está condicionado à sequência do tratamento, sendo que o
abandono ou interrupção das terapias podem acarretar graves prejuízos.
Atualmente,
a Apofilab conta com 1010 usuários cadastrados e atende 196
pacientes/alunos no apoio pedagógico de 68 municípios, sendo considerada
referência neste atendimento.
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