sábado, 26 de outubro de 2013

Banco Central independente vai a voto até dezembro, avisa Renan

 Projeto que concede mandatos de seis anos para presidente e diretores do Banco Central deve ser votado pelo Senado no último mês do ano; cálculo é do presidente da casa, Renan Calheiros; simples debate sobre assunto mexe com nervos na economia; titular Alexandre Tombini ainda não se pronunciou sobre possibilidade, mas ministro da Fazenda, Guido Mantega, é contra; com iniciativa, Renan garante espaço para pauta que independe da vontade do governo; país nunca teve BC descolado da estrutura montada a partir de eleições gerais; ideia vai emplacar?
Projeto que concede mandatos de seis anos para presidente e diretores do Banco Central deve ser votado pelo Senado no último mês do ano; cálculo é do presidente da casa, Renan Calheiros; simples debate sobre assunto mexe com nervos na economia; titular Alexandre Tombini ainda não se pronunciou sobre possibilidade, mas ministro da Fazenda, Guido Mantega, é contra; com iniciativa, Renan garante espaço para pauta que independe da vontade do governo; país nunca teve BC descolado da estrutura montada a partir de eleições gerais; ideia vai emplacar?
A autonomia do Banco Central foi defendida nesta sexta-feira (25) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em pronunciamento no Plenário da Casa. O senador manifestou apoio ao substitutivo de Francisco Dornelles (PP-RJ) ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 102/2007, que dá a presidente e diretores da instituição seis anos de mandato, com uma possível recondução.
Renan afirmou que a independência do órgão garante a saúde da economia do país. O presidente disse que vai se empenhar para que o projeto seja aprovado ainda este ano.
- Na minha avaliação, o Brasil já está maduro para esse debate e não devemos contaminá-lo ideologicamente. A discussão com relação à independência do Banco Central é uma discussão técnica, e somente técnica. A principal função de qualquer banco central é zelar pela defesa do mais importante patrimônio de uma economia: sua moeda. No momento em que o Banco Central possa, por ausência de autonomia, ser pressionado, corre o sério risco de perder respeito e credibilidade dos agentes econômicos – afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário