sábado, 26 de outubro de 2013

Em Maringá, só faltou Richa inaugurar a fábrica de helicópteros que não existe

Beto Richa inaugurou na quarta, em Maringá, ala do Hospital Universitário para tratamento de câncer; questionado pela repórter Juliane Guzzoni, da RPCTV/Globo, sobre a ausência de funcionários para iniciar  tratamento oncológico nas crianças, o tucano saiu-se com essa: “eu não trabalho aqui”; se inaugurou duas vezes um hospital que não existe na prática, oras, bolas, por que o governador não inaugurou a fábrica de aviões e helicópteros que também não existe?; a propósito: Ângelo Rigon, em seu antenado blog, conta que Luigino Fiocco, dono da Aviotech, a fábrica dos aviões de rosca, terá recurso de condenação por fraude julgado na Itália; acerca de inaugurações de coisas que não existem eu coloquei um vídeo musical – A Casa – do poetinha Vinicius de Moraes; assista.
Beto Richa inaugurou na quarta, em Maringá, ala do Hospital Universitário para tratamento de câncer; questionado pela repórter Juliane Guzzoni, da RPCTV/Globo, sobre a ausência de funcionários para iniciar tratamento oncológico nas crianças, o tucano saiu-se com essa: “eu não trabalho aqui”; se inaugurou duas vezes um hospital que não existe na prática, oras, bolas, por que o governador não inaugurou a fábrica de aviões e helicópteros que também não existe?; a propósito: Ângelo Rigon, em seu antenado blog, conta que Luigino Fiocco, dono da Aviotech, a fábrica dos aviões de rosca, terá recurso de condenação por fraude julgado na Itália; acerca de inaugurações de coisas que não existem eu coloquei um vídeo musical – A Casa – do poetinha Vinicius de Moraes; assista.
A imprensa maringaense e as redes sociais estão bombando, nesta sexta (25), pelo fato de o governador Beto Richa (PSDB) ter inaugurado, na quarta (23), ala para tratamento infantil de câncer no Hospital Universitário. O prédio foi inaugurado, mas não pode funcionar porque não tem funcionários.
Lendo matéria do blogueiro Ângelo Rigon, sobre a Aviotech, fiquei cá pensando com meus botões: ora, porque o tucano já não aproveitou para inaugurar a fábrica de helicópteros que não existe?
Eu até resgatei um vídeo musical — A Casa, de Vinicius de Moraes, interpretada por Arlindo Cruz e Marcelo D2 — que retrata bem o governo do PSDB no Paraná; assista:
 
 
Agora, leia matéria no Blog do Rigon sobre a fábrica de aviões e helicópteros:
Aviotech: justiça italiana julga recurso dia 5
Uma reportagem de Mauro Lissia, no La Nuova Sardegna, , intitulada “Ele falhou em Villacidro, o Brasil o financia”, publicada em agosto passado, talvez explique o fato de a Avio de Luigino Fiocco não ter entregue os documentos prometidos no protocolo de intenções assinada com Ricardo Barros, Beto Richa e Carlos Roberto Pupin em 17 de julho. No início de novembro acontece audiência de recurso da condenação que sofreu por falência fraudulenta na Itália.
A matéria recorda que, com a Aviotech, o empresário italiano levou 8 bilhões de liras do Estado, não conseguiu montar a fábrica em Villacidro e foi condenado. Da Sardenha, onde ele havia prometido construir a indústria da aviação, desapareceu.
“Condenado a sete anos de prisão por falência fraudulenta, Luigino Fiocco reapareceu no Brasil, onde se prepara para cobrar uma doação substancial do governo para iniciar uma fábrica de pequenos aviões e helicópteros. No estado do Paraná, deram-lhe confiança e o rosto sorridente do vulcânico Luigino já apareceu na Gazeta Maringá ao lado de Roberto Carlos Pupin, o prefeito da cidade”, conta.
Assim como fez em Maringá, na Sardenha Fiocco prometeu construir ultraleve de fibra de carbono e aviões de espionagem para decolar rapidamente.
“Era 1999, e como terminou é notório a todos: Fiocco e sua equipe de colaboradores desapareceram de cena, levando com eles, na esteira de um processo de falência declarada formalmente em 2002, oito bilhões de liras da lei 488 para a iniciativa industrial. Doze anos depois, em 20 de maio de 2011, a empresa faturou uma sentença de sete anos de prisão por um tribunal em Cagliari: culpados de falência fraudulenta, bem como o diretor da empresa e o gerente de uma empresa associada. Mas o tempo foi generoso, pois a prescrição já havia retirado o indiciamento por acusações de fraude e crimes fiscais”.
Com recurso em andamento, a próxima audiência do caso da Sardenha acontecerá no próximo dia 5 e a previsão é de que se a sentença for confirmada caberá ainda mais uma apelação, e pelo menos mais dois anos de liberdade.

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