Denilson
Pestana, presidente da NCST, vê precarização do trabalho se projeto que
regulamenta terceirizações for aprovado pelo Congresso Nacional;
trabalhadores reunidos em Foz do Iguaçu, de hoje até amanhã, querem
maior protagonismo da classe trabalhadora na política em 2014; entidades
sindicais também discutem um plano para “ocupar” as redes sociais como
forma de mobilização e de luta das categorias.
O presidente da NCST, Denílson Pestana, em seu discurso, afirmou que os trabalhadores apoiam o governo de Dilma Rousseff, mas é preciso modificar a correlação de forças no Congresso Nacional. Segundo ele, o parlamento ainda é tomado por representantes do poder econômico e dos patrões.
Pestana lembrou-se do projeto tramitando no Congresso Nacional que regulamenta a terceirização no Brasil, o qual permite a contratação de trabalhadores terceirizados para execução de atividades-fim. Hoje só é permitido terceirizar as atividades-meio das empresas, ou seja, pessoal da portaria, telefonistas, dos restaurantes, da segurança.
O sindicalista denuncia que, se aprovado o projeto, mais que dobrará o número de trabalhadores terceirizados no país (de 12 para 30 milhões) com menos direitos trabalhistas.
O Congresso da NCST, que se encerrará amanhã (22), além de eleger a nova diretoria, também deverá definir uma ofensiva para que os sindicatos se apropriem das redes sociais em suas atividades nas categorias.
Na tarde de hoje, este blogueiro vai debater com os congressistas trabalhadores “O Papel das Mídias Alternativas nas Mobilizações Sociais”.
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